CURRÍCULO DE MARIA FALKEMBACH


   Maria Fonseca Falkembach é artista do corpo, professora do Curso de Dança – Licenciatura da UFPel, em Pelotas. Doutora em Educação pela UFRGS, com doutorado sanduíche na Exeter University, e mestre em Teatro pela UDESC. É diretora e coreógrafa do grupo Tatá, com o qual montou os espetáculos TATÁ DANÇA SIMÕES (2011), TERRA DE MUITOS CHEGARES (2013) e QUANDO VOCÊ ME TOCA (2018), a videodança ENDLESS - OU ESQUECI DE LEMBRAR (2020) e o curta-metragem AXÊRO (2022). 
    Fundadora do grupo Depósito de Teatro, de Porto Alegre, em 1997, onde trabalhou por 12 anos e onde integrou o elenco de oito obras cênicas: BOCA DE OURO (Prêmio Açorianos de Melhor Espetáculo de Teatro 98); RISCO, ARISCO & CORISCO (99); A FARSA DO PANELADA (00); O PAGADOR DE PROMESSAS (01); AUTO DA COMPADECIDA (Açorianos de Melhor Espetáculo de Teatro 02), GRÁVIDA (04), DR. QS QURIOZAS COMÉDIAS (Prêmio Açorianos de Melhor Espetáculo de Teatro 05), FARRA DE TEATRO (co-direção, 05-07), todas dirigidas por Roberto Oliveira. 
    Também participou como bailarina em ORLANDO’S (Prêmio Açorianos de Melhor Espetáculo de Dança 1997) com a Cia. Terpsí-Teatro de Dança e em DAS TRIPAS SENTIMENTO (Prêmio Açorianos de Melhor Espetáculo de Dança 2000), direção de June Maac. 
    Desde 2008 sua criação artística é conduzida de modo independente, associando-se também com outros artistas. Radicada em Pelotas desde 2009, quando fundou o Tatá – Núcleo de Dança-Teatro, no qual atua como coordenadora, coreógrafa e dramaturga e desenvolve pesquisa que articula as artes da cena e a educação. Desde então, seus trabalhos artísticos se dão em diferentes formatos (teatro de rua, obra de dança-teatro, show, performance, web-série, filme e videodança), nos quais atua em diversos papeis: diretora de cena, performer, atriz, dançarina, dramaturga e coreógrafa. Desenvolve as pesquisas sobre dramaturgia do corpo, sobre a transcriação da literatura para o corpo e sobre a expressão do feminino. 
     Em 2001 estreou ADÉLIAS, MARIAS, FRANCISCAS..., obra solo de dança-teatro, cuja última apresentação foi em 2010. Em 2008 realizou e atuou em PENÉLOPE BLOOM (sob direção de Gerardo Bejarano, uma co-produção Brasil-Costa Rica, que recebeu o Prêmio Myrian Muniz-FUNARTE). 
        Dirigiu a performance POSSO ROUBAR SEU MOVIMENTO?, realizada em Guarapuava (PR), no VI Simpósio de Arte-Educação da Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO, 2008, na MOSTRA SESC DIÁLOGOS DA DANÇA – 3ª edição, em Porto Alegre, 2008, na programação de Aniversário de Porto Alegre, 2009. 
        Em 2010 estreia TATÁ DANÇA SIMÕES, a primeira obra cênica do Tatá, sob sua direção. Nos anos de 2011, 2012 e 2013, esse espetáculo faz temporadas em Pelotas, inúmeras apresentações em escolas e circulação pelo sul do Rio Grande do Sul, bem como por cidades de Santa Catarina. 
        Em 2012 lança o videodança GRÁVIDA, com sua coreografia e interpretação, com edição de Têmis Nicolaidis, uma realização do Coletivo Catarse. Participou do Encuentro Mudanzas na Costa Rica, com a coreografia solo ENTRE DUAS CANÇÕES. Participou da exposição Pons Dulcis Sulinas, em Pelotas, com o videodança Grávida. 
    Foi bailarina convidada do PROJETO FLOR, da bailarina Thaís Petzhold, que realizou duas apresentações em Pelotas, em 2012 e, em 2013, fez parte da programação do Festival Dançapontocom, em Porto Alegre. Neste ano também participou do encontro Dança Fora de Si, em Pelotas, com a coreografia De uma canção. Em 2013 dirigiu o espetáculo infantil MANDINHO, que integra as canção do disco homônimo de Leandro Maia e o trabalho de teatro de animação da Cia Gente Falante (indicado ao Prêmio Açorianos de Melhor Espetáculo Musical de 2013). MANDINHO estreou no Porto Alegre em Cena e, em 2014, recebeu a indicação para ao Prêmio Açorianos de Melhor Espetáculo Musical de 2013, fez temporada em Pelotas e turnê em cidades do Rio Grande do Sul, pelo projeto do SESC/RS. 
    Também em 2013 dirige TERRA DE MUITOS CHEGARES, com dramaturgia de sua autoria, espetáculo do grupo Tatá que se manteve em temporada e circulação por 2014 e 2015. 
        Em 2014 dirigiu o espetáculo de abertura da 31ª Conferência Internacional de Educação Musical da ISME (International Society for Music Education). Em 2017 dirigiu o espetáculo DONA CÔ DOS MIL SAMBAS, apresentado na Bibliotheca Pública de Pelotas e no Theatro São Pedro, em Porto Alegre. 
     Em 2015 estreou o solo de dança-teatro DESTECENDO PENÉLOPE BLOOM, direção de Júlia Rodrigues, e lançou o documentário RETRATO DA ATRIZ ENQUANTO CORPO: na criação de Molly Bloom, que apresenta o processo de criação da referida personagem por Maria Falkembach; ambos com financiamento do Procultura (Pelotas). 
       Em 2016 coreografou a obra LAND OF MANY ARRIVALS, releitura da própria obra (Terra de Muitos Chegares) em terras inglesas, que estreou em Bath (Inglaterra). Realizou assistência de direção do espetáculo SEM ANA, de concepção e atuação de Daniel Furtado, que estreou em Pelotas, com financiamento do Procultura. 
        Em 2017 estreou LAMA – uma performance, coautoria e co-atuação com Daniel Furtado, em Pelotas. Em 2018, além de Pelotas, LAMA foi apresentada em Florianópolis (V Encontro Nacional de Pedagogias das Artes Cênicas), em Porto Alegre (Programação Cultural da ANPED Sul e Feira Brasileira de Opinião), no lançamento do Teatrua 2018 (Pelotas), entre outros eventos. Dirigiu a performance, realizada pelo grupo Tatá, que abriu a cerimônia de entrega do título de Doutor Honoris Causa ao professor Boaventura de Sousa Santos, promovido pela UFPEL e UCEPEL, em 2018. 
         Ainda em 2018 estreou, como diretora e dramaturga, o espetáculo QUANDO VOCÊ ME TOCA, do grupo Tatá, o qual realizou temporadas e apresentações em Pelotas e Porto Alegre ao longo do ano de 2019. 
        Em 2020 estreou a websérie SHIRLEY & DEISÊ, com 20 episódios, dirigida por Paulo Gaiger, na qual divide com Marina Oliveira os papeis de roteirista e de atriz. Também em 2020 dirigiu o videodança ENDLESS - OU ESQUECI DE LEMBRAR, do grupo Tatá, obra na qual também participa como bailarina e autora. Nesse mesmo ano, estreou como coreógrafa e bailarina de DIADORIM, videodança que integra o documentário musical PAISAGENS de Leandro Maia, dirigido por Juliano Ambrosini e Nando Rossa. 
     Em 2021 foi coreógrafa e integrante do clipe da canção CARTA DOS PROFESSORES A PAULO FREIRE, de Leandro Maia. 
     Em 2022 estreia AXÊRO, a versão fílmica da obra cênica homônima que não pode ser estreada na pandemia. Nessa obra atua como diretora, co-roteirista e co-montadora. Axêro tem atuação de Gessi Könzgen e Jão Cruz, textos de Gessi, direção de imagem de Fabiano Gonçalves e Trilha Sonora de Álvaro Rosacosta. 
     Em dezembro de 2022 foi realizada a pré-estreia de Bitch, solo de dança concebido e dirigido por Alexandra Dias, no qual atua como intérprete-criadora. 

http://lattes.cnpq.br/3998116807262286 
http://orcid.org/0000-0002-5647-4825

Nenhum comentário: