Este ensaio busca apresentar
questões que apontam para a potencialidade de criação de experiência e
constituição de subjetividades na apresentação da obra de dança‐teatro Terra de
Muitos Chegares, criação do grupo Tatá – Núcleo de Dança‐Teatro (programa de
extensão da Universidade Federal de Pelotas). Desde uma perspectiva dos estudos
da performance, levanta as questões a partir de depoimentos e perguntas
formuladas por alguns espectadores da obra (em conversas realizadas após
apresentações para escolas, entre o elenco e alunos e professores das escolas).
Para tanto, traz discussões, instigadas por artigos de Rebeca Schneider e Diana
Taylor, sobre o que permanece na performance e sobre a performance como
evidencia da história. A partir de um olhar que convoca a articulação com
diferentes perspectivas, este texto também se apropria das noções de
experiência e de narração de Walter Benjamin e da noção de testemunho de
Joan‐Carles Mèlich para tentar dar conta deste fenômeno e para pensar a
educação, hoje, num momento que parece ávida por experiências e
ética.
Palavras‐chave: Performance,
testemunho, narrativa, experiência
Originalmente publicado nos anais da X ANPED Sul, Florianópolis, 2014
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