Sigo com meus escritos que quero compartilhar com vocês. Não consigo escrever assim, só pra mim mesma. Tem um conto Livro dos Abraços do Galeano no qual um guri, no alto da montanha, pede pro pai ajudá-lo a olhar. Nossa necessidade de compartilhar o belo, o novo, ou o comum mesmo. Então, tento abraçá-los me compartilhando assim:
04.02.08
Dani, talvez este sonho seja preenchido daquilo que já li e já suguei do Saramago, esse hijodeputa, que não deixa espaço para aqueles rasgos de romantismos aos quais estamos (coloco no plural pra falar de mim, pra disfarçar minha auto-condenação) acostumados, o melodramático que enfeita a vida e faz crer que ela é um pouco mais do que carne. E talvez tu tenhas razão, aqueles escritos de além-mar muito devem ter contribuído para minhas tentativas de amadurecer: virar alimento, apodrecer, misturar-se, mover-se, feder, incomodar. Como encontrar o sentido na vida mesma, nessa trança de momentos (para não dizer corpos) em apodrecimento?
Agora chove aqui uma chuva de outro lugar. Quem traz é o vento. E esse monte de verde se embebe dos restos que o vento traz. Soa piegas pra caralho... tenho que parar o pensamento pra fazer uma denúncia: no dicionário do word não tem caralho! ... soa piegas pra caralho, mas são esses restos que fazem o arco-íris possível. Eu vi. Nada de melo. Todas as cores ali, um arco perfeito. Igual aqueles que eu nunca vi mas que desenhei porque era modelo de paisagem.
1.
Vida que se afirma
caligrafia dinâmica
firma impressa em bruto ferro
Marcas com brasa sobrepostas na mesma pele
Firmamos nossos nomes
Meu nome que me dão todos os dias
Fu(n)didos os humns ahãaams aiaiais
Arde
Se firma
Fome
2.
Ruído
Rruiiim
No meu ouvido
07.02.08
Viva os rastros que vamos deixando por aí! Lindo ler nas tuas entrelinhas, Carol, o mosaico de cacos que criamos, com estilhaços uns dos outros. Cacos para um Vitral é um livro da Adélia Prado. Essa idéia do vitral, do mosaico transparente também é cheia de metáforas. As igrejas daqui da Costa Rica são cheias de vitrais. São lindas, coloridas. E o piso parece um mosaico de lajotas. E são muito diferentes das nossas brasileiras, pesadas, nas quais o sangue escravo se mistura com algo transcendente. Eu sempre tenho a sensação de que as nossas igrejas são as mais lindas (embora o sangue, a dor desnecessária, o banzo) e que todas as outras queriam ser iguais a elas. Num dia desses descobri que o barroco está em mim. Hehe, num dia sou romântica, no outro sou barroca.
Traços barrocos ao compor esse mosaico de mim. Sublime e grotesco. Por isso sinto as palavras de Adélia tão aqui, nas voltas da minha costela.
E ontem fomos ao Museu do Ouro. O sangue índio. Cada peça daquelas, maravilhas... sei lá quantos minutos de silêncio são necessários. Tudo desapareceu depois dos espanhóis. Por que não havia mais sentido, dizia uma das plaquinhas explicativas. Definitivamente não precisava ser assim. Genocídio. Muitas das obras são para seus rituais de cura, de nascimento, de morte. Está ali o sagrado também. E sem intermediação de padres que querem anjos gordinhos tocando trombetas. Mas, diferente das nossas igrejas, no museu está tudo maquiado, muito longe do seu lugar, com muita maquete e explicação pra fazer gringo e europeu entender. Talvez porque meu mosaico tenha índio, negro e branco, me desmontei um pouco. Essa frase que estava tão pequenininha ficou batendo aqui: porque não tinha mais sentido.
Um caco leva ao outro.
Em Cahuita, um povoado na beira de uma reserva ecológica, na beira do Mar do Caribe, conhecemos Ferguson, 88 anos, quase cego: não quer mais tocar o Calypso porque está triste e pra ele cantar é viver sua alegria. Ele tem vários convites pra gravar disco e fazer show. Ele diz que não. E eu, inconformada digo: mas suas músicas vão se perder. E ele diz: si, se perderán. E parece que isso é algo natural pra ele. É um pouco duro me convencer de que sim, sou parte desta sociedade do consumo, da informação, que não admite que algo não seja acessível. Talvez pela moda do resgate da cultura e da arte tradicional, ou por ainda viver no tempo em que se busca uma identidade no passado. Gosto do passado. Gosto de saber que aquilo que sei e que sou são cacos do antes, dos (antes)passados. Mas não há como resgatar os sentidos de certos cacos. A música de Ferguson, El Rei del Calypso, é ele. Cheguei tarde e não vi sua alegria. Ele tem dois discos, que compramos e que estão autografados com sua letra triste. Foram gravados a pouco tempo, tem um agradecimento no disco para uma clínica de oftalmologia. Mas foi divino tomar café da manhã ouvindo ele contar, na sua língua também feita de cacos (Limón, uma das províncias de Costa Rica, é bilíngüe: se fala inglês e espanhol), como era bom matador de passarinho, mesmo proibido por sua mãe, como conseguiu seu primeiro violão e como fugia pra tocar nos bares. Preciosidades. Ah! E este lugar também está preparado pra receber gringos e europeus, cegos, eles, pra música de Ferguson, coitados.
Minha tia, tantos sapos! E sapos em ouro! A tua cara.
A saudade é algo incrível. Talvez meu pai possa explicar como a falta da terra-mãe. De um “útero” onde nos entendemos, onde sei me virar, onde os sons me confortam, onde a cor da gente e modo de caminhar (lê-se: modo de rebolar) me fazem dançar assim como danço. E também a falta do conviver, do participar desses sons e colocar meus pedacinhos nesse mosaico rebolante, nesse colo que nos embala com as cadeiras. E aí é foda (não tem foda no dicionário do Word!!!!). É foda a falta das preciosidades que a gente tem entre a gente e só a gente entende. Como assim, no dia em que a Joana cheirou meu braço e disse: tem cheiro da casa da Ia. Nossa! Quero sempre isso, essa mistura de carne, lugar e palavra.
08.02.08
Tenho pena dos tantos que não participam dos momentos de ensaio, de criação... as pérolas, pepitas, preciosidades que vivemos. Ontem tive a oportunidade de, mais uma vez, viver a alegria de ser humana, de admirar nossa possibilidade de/da arte. Foi num taller para professores do curso de Teatro da UNA. Un honor! Construíram com seus corpos coisas impossíveis. Adoro essa idéia de que a arte torna o impossível, o impensável, possível e pensável. E, mesmo assim, fazendo tanto, sempre se chega num ponto e... a paixão é tanta... é tão entranhas... que só resta a uno recolherse a si mismo y llorar o escuchar su corazón. Tun tun, tun tun. E voltamos baratinados buscando uma ação, um gesto, pelo-amor-de-Deus algo para expressar ISSO.
Viva Laura! Ainda bem que não entendo como as pessoas escolhem algumas profissões. Como dentista, por exemplo. Deve haver alguma coisa de sublime aí que não alcanço. Entendo a importância de uma boca saudável ou bela, embora o falar do nosso povo desdentado soe tão familiar, mas não entendo a escolha. Embora o riso desdentado pareça tão ingênuo, entendo a vergonha gerando submissão, entendo as relações de poder implícitas no número de dentes. Começo a entender a escolha. Desviei meu raciocínio. Eu ia em direção ao psicólogo e ao ator. À psicóloga e à atriz. À escolha da Laura. Pensava que entendia o porque de nossas escolhas. Que medo de, nesse desvio, me perder e dês-entender. Às vezes me parece que ser atriz é um presente muito grande que ganhei do mundo, do Brasil, dos meus pais, de cada pessoa. Tenho passado a vida promovendo eventos para me entender melhor para produzir melhor com essa matéria que sou eu mesma. De personagem à personagem, situação à situação, o que faço é sacar de mim mais de mim. Parece que psicólogos também se gastam em querer entender-se ao entender os outros. De paciente à paciente, um canto de si que se revela. É assim? Devia ser. A diferença é que nós, atrizes, expomos esse nosso entender-se. O psicólogo fica ali no silêncio e faz do seu corpo um espaço cênico neutro, talvez o corpo-expressão mais aberto (vide obra-aberta dos semiólogos), onde o paciente cria tudo, significa tudo. O psicólogo é o personagem que cada paciente cria. E este se transforma a partir de sua própria criação, da leitura que faz de si nesse corpo em branco que acolhe sem preconceitos tantas imagens impossíveis. E aí? É assim?
Nesse momento o Leandro está ensaiando com um quarteto de fagotes, de uma professora da UCR. Vai ter fagote na trilha da Penélope. Estamos num ponto difícil dos ensaios: encaixar o meu corpo com o da Vicky – duas linguagens muito diferentes. Como fazer pra produzir coerência, a mesma lógica que tece um mesmo discurso? Sinto falta do modo Depósito de Teatro de entrar num ensaio. Por outro lado é experiência de me construir sem os hábitos. Tenho me alimentado muito da leitura. Sim!!! Estou lendo Ulysses inteirinho!! Ali tem imagens imagináveis de sobra pro corpo se inspirar.
Ah! Não posso deixar de contar do Pôr-do-Sol daqui. Uma tarefa difícil para uma portoalegrense (18 anos já) que sou. Sim, o Pôr-do-Sol no Guaíba é fantástico (vide as fotos que o Kiran tirou da última Farra. Gentes, quem não viu vale a pena conferir – http://picasaweb.google.com.br/kiranfoto/Farra_nov2007 ), mas a bola vermelha que colore todo o céu de rosas e alaranjados... é de ficar assim... de boca aberta, só olhando.
São dez horas da manhã, mas gostei da idéia de acabar essa carta imensa com o Pôr-do-Sol.
Beijos e abraços com todos esses matizes de saudade,
Maria.
04.02.08
Dani, talvez este sonho seja preenchido daquilo que já li e já suguei do Saramago, esse hijodeputa, que não deixa espaço para aqueles rasgos de romantismos aos quais estamos (coloco no plural pra falar de mim, pra disfarçar minha auto-condenação) acostumados, o melodramático que enfeita a vida e faz crer que ela é um pouco mais do que carne. E talvez tu tenhas razão, aqueles escritos de além-mar muito devem ter contribuído para minhas tentativas de amadurecer: virar alimento, apodrecer, misturar-se, mover-se, feder, incomodar. Como encontrar o sentido na vida mesma, nessa trança de momentos (para não dizer corpos) em apodrecimento?
Agora chove aqui uma chuva de outro lugar. Quem traz é o vento. E esse monte de verde se embebe dos restos que o vento traz. Soa piegas pra caralho... tenho que parar o pensamento pra fazer uma denúncia: no dicionário do word não tem caralho! ... soa piegas pra caralho, mas são esses restos que fazem o arco-íris possível. Eu vi. Nada de melo. Todas as cores ali, um arco perfeito. Igual aqueles que eu nunca vi mas que desenhei porque era modelo de paisagem.
1.
Vida que se afirma
caligrafia dinâmica
firma impressa em bruto ferro
Marcas com brasa sobrepostas na mesma pele
Firmamos nossos nomes
Meu nome que me dão todos os dias
Fu(n)didos os humns ahãaams aiaiais
Arde
Se firma
Fome
2.
Ruído
Rruiiim
No meu ouvido
07.02.08
Viva os rastros que vamos deixando por aí! Lindo ler nas tuas entrelinhas, Carol, o mosaico de cacos que criamos, com estilhaços uns dos outros. Cacos para um Vitral é um livro da Adélia Prado. Essa idéia do vitral, do mosaico transparente também é cheia de metáforas. As igrejas daqui da Costa Rica são cheias de vitrais. São lindas, coloridas. E o piso parece um mosaico de lajotas. E são muito diferentes das nossas brasileiras, pesadas, nas quais o sangue escravo se mistura com algo transcendente. Eu sempre tenho a sensação de que as nossas igrejas são as mais lindas (embora o sangue, a dor desnecessária, o banzo) e que todas as outras queriam ser iguais a elas. Num dia desses descobri que o barroco está em mim. Hehe, num dia sou romântica, no outro sou barroca.
Traços barrocos ao compor esse mosaico de mim. Sublime e grotesco. Por isso sinto as palavras de Adélia tão aqui, nas voltas da minha costela.
E ontem fomos ao Museu do Ouro. O sangue índio. Cada peça daquelas, maravilhas... sei lá quantos minutos de silêncio são necessários. Tudo desapareceu depois dos espanhóis. Por que não havia mais sentido, dizia uma das plaquinhas explicativas. Definitivamente não precisava ser assim. Genocídio. Muitas das obras são para seus rituais de cura, de nascimento, de morte. Está ali o sagrado também. E sem intermediação de padres que querem anjos gordinhos tocando trombetas. Mas, diferente das nossas igrejas, no museu está tudo maquiado, muito longe do seu lugar, com muita maquete e explicação pra fazer gringo e europeu entender. Talvez porque meu mosaico tenha índio, negro e branco, me desmontei um pouco. Essa frase que estava tão pequenininha ficou batendo aqui: porque não tinha mais sentido.
Um caco leva ao outro.
Em Cahuita, um povoado na beira de uma reserva ecológica, na beira do Mar do Caribe, conhecemos Ferguson, 88 anos, quase cego: não quer mais tocar o Calypso porque está triste e pra ele cantar é viver sua alegria. Ele tem vários convites pra gravar disco e fazer show. Ele diz que não. E eu, inconformada digo: mas suas músicas vão se perder. E ele diz: si, se perderán. E parece que isso é algo natural pra ele. É um pouco duro me convencer de que sim, sou parte desta sociedade do consumo, da informação, que não admite que algo não seja acessível. Talvez pela moda do resgate da cultura e da arte tradicional, ou por ainda viver no tempo em que se busca uma identidade no passado. Gosto do passado. Gosto de saber que aquilo que sei e que sou são cacos do antes, dos (antes)passados. Mas não há como resgatar os sentidos de certos cacos. A música de Ferguson, El Rei del Calypso, é ele. Cheguei tarde e não vi sua alegria. Ele tem dois discos, que compramos e que estão autografados com sua letra triste. Foram gravados a pouco tempo, tem um agradecimento no disco para uma clínica de oftalmologia. Mas foi divino tomar café da manhã ouvindo ele contar, na sua língua também feita de cacos (Limón, uma das províncias de Costa Rica, é bilíngüe: se fala inglês e espanhol), como era bom matador de passarinho, mesmo proibido por sua mãe, como conseguiu seu primeiro violão e como fugia pra tocar nos bares. Preciosidades. Ah! E este lugar também está preparado pra receber gringos e europeus, cegos, eles, pra música de Ferguson, coitados.
Minha tia, tantos sapos! E sapos em ouro! A tua cara.
A saudade é algo incrível. Talvez meu pai possa explicar como a falta da terra-mãe. De um “útero” onde nos entendemos, onde sei me virar, onde os sons me confortam, onde a cor da gente e modo de caminhar (lê-se: modo de rebolar) me fazem dançar assim como danço. E também a falta do conviver, do participar desses sons e colocar meus pedacinhos nesse mosaico rebolante, nesse colo que nos embala com as cadeiras. E aí é foda (não tem foda no dicionário do Word!!!!). É foda a falta das preciosidades que a gente tem entre a gente e só a gente entende. Como assim, no dia em que a Joana cheirou meu braço e disse: tem cheiro da casa da Ia. Nossa! Quero sempre isso, essa mistura de carne, lugar e palavra.
08.02.08
Tenho pena dos tantos que não participam dos momentos de ensaio, de criação... as pérolas, pepitas, preciosidades que vivemos. Ontem tive a oportunidade de, mais uma vez, viver a alegria de ser humana, de admirar nossa possibilidade de/da arte. Foi num taller para professores do curso de Teatro da UNA. Un honor! Construíram com seus corpos coisas impossíveis. Adoro essa idéia de que a arte torna o impossível, o impensável, possível e pensável. E, mesmo assim, fazendo tanto, sempre se chega num ponto e... a paixão é tanta... é tão entranhas... que só resta a uno recolherse a si mismo y llorar o escuchar su corazón. Tun tun, tun tun. E voltamos baratinados buscando uma ação, um gesto, pelo-amor-de-Deus algo para expressar ISSO.
Viva Laura! Ainda bem que não entendo como as pessoas escolhem algumas profissões. Como dentista, por exemplo. Deve haver alguma coisa de sublime aí que não alcanço. Entendo a importância de uma boca saudável ou bela, embora o falar do nosso povo desdentado soe tão familiar, mas não entendo a escolha. Embora o riso desdentado pareça tão ingênuo, entendo a vergonha gerando submissão, entendo as relações de poder implícitas no número de dentes. Começo a entender a escolha. Desviei meu raciocínio. Eu ia em direção ao psicólogo e ao ator. À psicóloga e à atriz. À escolha da Laura. Pensava que entendia o porque de nossas escolhas. Que medo de, nesse desvio, me perder e dês-entender. Às vezes me parece que ser atriz é um presente muito grande que ganhei do mundo, do Brasil, dos meus pais, de cada pessoa. Tenho passado a vida promovendo eventos para me entender melhor para produzir melhor com essa matéria que sou eu mesma. De personagem à personagem, situação à situação, o que faço é sacar de mim mais de mim. Parece que psicólogos também se gastam em querer entender-se ao entender os outros. De paciente à paciente, um canto de si que se revela. É assim? Devia ser. A diferença é que nós, atrizes, expomos esse nosso entender-se. O psicólogo fica ali no silêncio e faz do seu corpo um espaço cênico neutro, talvez o corpo-expressão mais aberto (vide obra-aberta dos semiólogos), onde o paciente cria tudo, significa tudo. O psicólogo é o personagem que cada paciente cria. E este se transforma a partir de sua própria criação, da leitura que faz de si nesse corpo em branco que acolhe sem preconceitos tantas imagens impossíveis. E aí? É assim?
Nesse momento o Leandro está ensaiando com um quarteto de fagotes, de uma professora da UCR. Vai ter fagote na trilha da Penélope. Estamos num ponto difícil dos ensaios: encaixar o meu corpo com o da Vicky – duas linguagens muito diferentes. Como fazer pra produzir coerência, a mesma lógica que tece um mesmo discurso? Sinto falta do modo Depósito de Teatro de entrar num ensaio. Por outro lado é experiência de me construir sem os hábitos. Tenho me alimentado muito da leitura. Sim!!! Estou lendo Ulysses inteirinho!! Ali tem imagens imagináveis de sobra pro corpo se inspirar.
Ah! Não posso deixar de contar do Pôr-do-Sol daqui. Uma tarefa difícil para uma portoalegrense (18 anos já) que sou. Sim, o Pôr-do-Sol no Guaíba é fantástico (vide as fotos que o Kiran tirou da última Farra. Gentes, quem não viu vale a pena conferir – http://picasaweb.google.com.br/kiranfoto/Farra_nov2007 ), mas a bola vermelha que colore todo o céu de rosas e alaranjados... é de ficar assim... de boca aberta, só olhando.
São dez horas da manhã, mas gostei da idéia de acabar essa carta imensa com o Pôr-do-Sol.
Beijos e abraços com todos esses matizes de saudade,
Maria.
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